Presos três suspeitos de tentar matar promotor de Justiça no Vale do Taquari

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Três pessoas investigadas por envolvimento no atentado contra o promotor de Justiça Jair João Franz, em Teutônia, foram presas nesta quinta-feira (24), durante uma operação realizada pelo MP (Ministério Público), Polícia Civil e Brigada Militar. Franz foi baleado no dia 17 deste mês, no município do Vale do Taquari, quando chegava em casa. Após o ataque, ele foi hospitalizado e já recebeu alta.

Dois suspeitos foram presos preventivamente e um temporariamente nos municípios de Teutônia, Arroio dos Ratos e Bom Retiro do Sul. Os investigados são uma advogada, um líder de uma facção sediada em Porto Alegre e o suposto executor do ataque.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do trio e nas casas de outras pessoas. A Justiça deferiu o pedido do MP para coleta de material genético dos suspeitos para confronto com o material recolhido no local do crime.

O procurador-geral de Justiça do RS, Alexandre Saltz, disse em entrevista coletiva que a ágil resposta que foi dada é a prova de que esse tipo de ação não vai ter espaço no Estado. “O MP e todas as forças de segurança estão irmanados para garantir a segurança no Estado e deixar claro que o Rio Grande do Sul não tolera esse tipo de ataque à democracia. Em poucos dias, conseguimos esclarecer os motivos e quem está por trás desse atentado. Então, como chefe do MP, quero agradecer pela resposta das forças de segurança e mostrar que, quando atentarem contra um promotor, colocaremos quantos promotores forem necessários para mostrar que isso não se aceita”, destacou Saltz.

Motivação

O atentado teria sido motivado por desavenças da advogada e do líder da facção – apontados pela investigação como mandantes do ataque – com o promotor de Justiça, atuante no combate à criminalidade. A investigada já havia “ordenado” a Franz, em clara ameaça, que ele fosse “embora de Teutônia” e dito que o promotor “iria pagar tudo o que tem feito”.

“Esses são alguns elementos que constam no inquérito e que apontam que a advogada e o líder de facção teriam contratado o matador, planejado, organizado e mandado executar em uma emboscada”, informou o MP.

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