Professor de filosofia é preso por posse de pornografia infantil no Rio Grande do Sul

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Na manhã de terça-feira, 10, um indivíduo de 31 anos foi preso em flagrante na cidade de Porto Alegre por armazenar e compartilhar conteúdo pornográfico infantil na internet. Embora sua identidade tenha sido mantida em sigilo, as autoridades policiais revelaram que se tratava de um professor de filosofia que ministrava aulas para alunos do Ensino Fundamental.

A detenção resultou de uma operação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente, que faz parte do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos de Vulneráveis da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Durante a operação, uma quantidade significativa de material pornográfico foi encontrada.

A investigação teve início após uma denúncia anônima que indicava que o professor havia armazenado e compartilhado imagens de pornografia infantil em seu computador. Além disso, foi descoberto que ele mantinha um blog na internet onde publicava histórias de teor pornográfico envolvendo crianças. A pesquisa também revelou que o acusado havia ameaçado a pessoa que realizou a denúncia. O fato de ser um professor com formação superior em filosofia, possuir uma quantidade significativa de pornografia infantil em seus dispositivos e interagir com outros criminosos chamou a atenção das autoridades. Segundo a delegada Camila Franco Defaveri, responsável pela operação, essa troca de imagens parecia ocorrer em virtude dos textos pornográficos que ele publicava em seu blog.

O indivíduo foi preso em flagrante pelos crimes de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografias, vídeos ou outras formas de registro que contenham cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes. As penas para esses crimes variam de um a quatro anos de prisão, além de multa.

A delegada enfatizou a gravidade do caso, destacando que a participação de um profissional com nível superior e formação em filosofia em atividades criminosas desse tipo é particularmente alarmante.

Com o intuito de encorajar denúncias e combater crimes dessa natureza, a delegada compartilhou informações sobre como reportar tais situações:

  • Disque-denúncia: 0800 510 2828
  • WhatsApp e Telegram: (51) 9 8418 7814
  • Disque 100: Vítimas ou testemunhas de violações dos direitos de crianças e adolescentes podem efetuar denúncias através do Disque 100, um serviço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A ligação é gratuita, funciona 24 horas por dia e pode ser feita de qualquer parte do Brasil, todos os dias da semana. O anonimato é preservado.
  • Conselho Tutelar: Deve ser acionado nos casos de violência, ameaça ou humilhação por parte de familiares ou agentes públicos, bem como em situações de atendimento médico negado. O Conselho Tutelar é um órgão de proteção que também recebe denúncias de violações dos direitos das crianças e adolescentes.
  • Disque 180: Em casos de violência contra mulheres e meninas, seja ela psicológica, física ou sexual, causada por pais, irmãos, filhos ou qualquer pessoa. O serviço é gratuito e anônimo.
  • Polícias: A Polícia Militar deve ser acionada em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. O número 190 recebe ligações gratuitas em todo o território nacional. Também é possível acionar as Delegacias Especializadas de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Foto Polícia Civil Divulgação 

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