Epidemia de aids no Rio Grande do Sul é tema de reunião na Assembleia Legislativa

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Presidida por Laura Sito, Leonel Radde (ambos do PT) e Luciana Genro (Psol), a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao HIV/Aids realizou nessa segunda-feira (4) uma reunião de trabalho para debater estratégias de prevenção e combate. O grupo foi criado em março para construir políticas públicas de enfrentamento também a outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), além de doenças como hepatite viral e tuberculose.

O Rio Grande do Sul vive uma epidemia de HIV e Aids que atinge, sobretudo, as Regiões Metropolitana, Sul e dos Vales. Trata-se do Estado onde mais se morre da síndrome e o que concentra o maior número de gestantes com o vírus.

Além disso, Porto Alegre é a capital brasileira com maior número de casos conhecidos de contágio. Não por acaso, está entre as dez cidades do País com cenários mais complexos nesse sentido.

Como forma de manifestação, ativistas levaram ao encontro no Parlamento gaúcho uma coroa de flores (similar às utilizadas em cerimônias fúnebres). A ideia foi chamar a atenção para o alto número de mortes por aids no Estado.

Outro dado importante, é que as desigualdades sociais são determinantes para o agravamento deste cenário. Conforme lembrou Laura Sito, essa epidemia é ainda maior entre pessoas negras, as de menor escolaridade e maior grau de pobreza, bem como entre a população LGBTQIAPN+.

A deputada mencionou, por exemplo, o fato de 61,7% das mortes pela doença no Brasil terem pessoas negras como vítimas. “Aprofundar o diagnóstico é fundamental para avançar no enfrentamento, no entanto a Frente Parlamentar ainda esbarra em muitos limites para avançar, sobretudo no que diz respeito á falta de orçamento por parte do governo do Estado.

FONTE: O SUL.

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