Inter projeta a maior arrecadação de sua história

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Na próxima segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Inter vai se reunir para, entre outros temas, avaliar o orçamento de 2024, apresentado pela atual gestão. É ele que, em grande medida, explica a postura ousada dos dirigentes no mercado de jogadores, na busca por reforços. O clube projeta arrecadar R$ 530 milhões ao longo do próximo ano, um recorde histórico.

No orçamento − que, de forma bastante simplificada, é uma projeção de receitas e despesas − de 2024 também há uma previsão de gastos de cerca de R$ 100 milhões no futebol, dos quais metade será destinada ao aumento da folha de pagamentos e a outra metade à

contratação de jogadores (compra ou aluguel de direitos). Trata-se de uma “gordura” que o Inter não teve à disposição nas últimas temporadas, que se explica, por um lado, pelo aumento de receitas sociais e de patrocínios e, por outro, com a diminuição dos gastos com pagamento de juros.

No começo de 2023, os associados deixavam pouco mais de R$ 5 milhões por mês no clube. Como o quadro aumentou para quase 130 mil sócios em novembro, essa receita saltou para cerca de R$ 8 milhões. Outro fator fundamental foi o ingresso dos 109 milhões pagos pela Liga Forte Futebol, valor que foi usado para abatimento e renegociação de dívidas. Com isso, o clube espera despender menos com juros. Em 2023, o Inter se viu obrigado a consumiu quase 80 milhões neste rubrica graças a uma dívida de cerca de R$ 650 milhões.

Outro aspecto importante do orçamento que será apreciado pelos conselheiros na próxima segunda-feira é a previsão de arrecadar R$ 135 milhões com a venda de jogadores, valor que é idêntico ao projetado para este ano e que não foi alcançado. Até agora, o clube recebeu cerca de 80 milhões negociando atletas, mas ainda há tempo para pelo menos mais uma negociação até o final de dezembro. O presidente Alessandro Barcellos, porém, promete resistir às propostas e disse que o clube está preparado para segurar seus principais jogadores.

Suplementação

Além do orçamento, os conselheiros também votarão uma suplementação orçamentária ainda referente a 2023. A medida tornou-se necessária devido à entrada de R$ 109 milhões em novembro, pagos pela LFF, que tiveram origem na venda de 20% dos direitos de TV

dos próximos 50 anos. O valor entrará como venda de ativo e não como antecipação de receitas futuras. Outra parcela de R$ 109 milhões será paga em 2024.

Fonte: CP

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