Suspeito de incendiar carro com corpo no porta-malas se apresenta à Polícia Civil e diz que agiu em legítima defesa

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O suspeito de incendiar um veículo com um corpo no porta-malas na noite do último sábado (6), em Passo Fundo, no norte gaúcho, se apresentou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta segunda-feira (8).

O veículo com o corpo carbonizado foi encontrado em um terreno na Rua Floresta, no bairro Petrópolis. Ao apagar as chamas, os bombeiros encontraram o cadáver com as mãos amarradas no porta-malas do veículo. Acompanhado de advogado e uma testemunha, o suspeito disse que agiu em legítima defesa e foi liberado em seguida.

— O homem se apresentou de forma espontânea, mediante a presença do advogado, deu a versão dele, de legítima defesa, e apresentou um outro indivíduo que estaria na companhia dos dois, tanto dele quanto da vítima. Nesse primeiro momento ele será liberado, tendo em vista o fato de ter se apresentado de forma espontânea — disse a delegada Daniela Minetto.

Segundo Minetto, o indivíduo confirmou as suspeitas da polícia sobre a identidade do cadáver, que não foi divulgada.

— Ele confirma o que nós já tínhamos pela palavra do pai da suposta vítima. Como ele era o dono do carro, então, em princípio, nós temos identificação dele. Mas, por óbvio que, tecnicamente, nós vamos ter que buscar essa confirmação da identidade por exame pericial. Bem provavelmente por DNA, por causa da questão do corpo — pontou a delegada.

A defesa do suspeito, o advogado criminalista José Paulo Schneider, confirmou a apresentação espontânea do cliente e também a versão dada em depoimento, que o homem havia agido em legítima defesa.

— A defesa, com o objetivo esclarecer este trágico e rumoroso caso, apresentou o autor dos fatos e uma testemunha que apresentaram suas versões sobre o ocorrido. Registra-se que a apresentação espontânea do suspeito, além de demonstrar o objetivo da defesa técnica em contribuir com as investigações da DHPP, contribui para o restabelecimento da tranquilidade pública, afastando os boatos que se estabeleceram a respeito do caso, uma vez que a autoria e a motivação do crime foram devidamente apuradas — afirma o advogado.

Fonte:

GZH

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