Javier Milei enfrenta a primeira greve geral na Argentina desde que assumiu a presidência do país
O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta nesta quarta-feira (24) a primeira greve geral no país desde que assumiu o governo, em dezembro do ano passado.
Com o lema “O país não está à venda”, a paralisação foi convocada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho), a maior central sindical argentina, por um período de 12 horas. A CTA (Confederação de Trabalhadores Argentinos), segunda maior central sindical, também aderiu ao movimento.
O objetivo da paralisação é protestar contra o chamado “decretaço”, que alterou as leis trabalhistas, e o projeto de lei que prevê “superpoderes” para Milei e privatização de empresas estatais, entre outras questões. O “decretaço”, por ser uma medida provisória, já está em vigor.
Diversas manifestações estão marcadas para a capital Buenos Aires e outras cidades do país.
Reação do governo
O porta-voz do governo, Manuel Adorni, disse que a população argentina “é contra” a paralisação e que não se sabe ao certo qual é a motivação dos grevistas. Para ele, a CGT está “do lado errado da história”.
“Quem quiser trabalhar deveria poder trabalhar, e quem quiser parar, pode parar, mas sem atrapalhar a vida dos outros”, afirmou.
Fonte: O Sul