PF desarticula grupo que movimentou R$ 7 milhões com venda ilegal de celulares no Norte do RS

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A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação iLegal, que investiga um grupo criminoso responsável pela importação irregular de produtos eletrônicos, principalmente celulares, no Norte do RS. Os crimes investigados são descaminho, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A suspeita é que aproximadamente R$ 7 milhões por ano tenham sido movimentados com a venda dos equipamentos, que eram trazidos do Paraguai.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Passo Fundo (2), Camargo (6), Nova Alvorada (3), além de um mandado de prisão preventiva. Ordens judiciais de sequestro de dois imóveis, três veículos e outros bens móveis também foram realizados. Houve ainda o bloqueio de valores existentes em contas bancárias de dez pessoas, físicas e jurídicas.

A investigação teve início a partir da informação de que um homem estaria efetuando a entrega de telefones celulares de forma irregular nas dependências de um shopping, em Passo Fundo. Segundo a PF, o suspeito integra uma associação criminosa dedicada à aquisição clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos.

Ainda segundo a instituição, o principal investigado teria realizado dezenas de viagens ao Paraguai em busca de produtos eletrônicos. Ele foi preso em flagrante, em outubro de 2023, mas acabou sendo solto. A prisão quando o suspeito transportava smartphones de última geração e alto valor comercial, além de outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida foi avaliada em mais de R$ 160 mil reais e resultou em sonegação tributária superior a R$ 137 mil.

Com o avanço da apuração, a PF comprovou que o preso era tinha uma rede de clientes, cooptada através de publicações em redes sociais. A ferramenta era utilizada para revender ilegalmente os produtos importados, sem o devido pagamento dos tributos decorrentes da importação.

As evidências também sugerem que o indivíduo se utilizava de nomes de terceiros para ocultar a origem de bens e valores obtidos com o comércio ilegal. Em outras palavras, os policiais apuram ainda a existência de um esquema envolvendo laranjas.

Além das apreensões e da prisão preventiva decisão judicial também determina o encerramento dos perfis de redes sociais utilizados pelos investigados para o comércio ilegal dos produtos.

Fonte: CP

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