Adversário do Grêmio na Libertadores, Estudiantes tem o maior aproveitamento como mandante da história da competição
No futebol argentino são 5 os clubes considerados “os grandes” pelo que representam suas torcidas: Boca Juniors, River Plate, Racing, Independiente e San Lorenzo. Nenhum deles, porém tem a marca do Estudiantes. O time de La Plata ostenta nesse momento a marca do melhor mandante de todos os tempos da Libertadores da América com aproveitamento de 79% dentro de casa. Ao todo são 56 vitórias em 71 partidas como local.
O número é uma espécie de cartão de visitas do que espera o Grêmio na próxima terça-feira no estádio Jorge Luis Hirschi. A partida, válida pela terceira rodada do Grupo C da Libertadores da América, pode valer mais para o time de Renato, que não somou pontos ainda na competição, mas vale também para os argentinos. O retrospecto recente também impõe respeito e invoca uma responsabilidade aos hermanos, afinal de contas um novo resultado positivo pode encaminhar a eliminação de outro gigante da América do Sul, no caso os gaúchos.
Tetra campeão da América (1968, 1969, 1970 e 2009), o time de La Plata vem de cinco vitórias seguidas. A sequência foi construída logo depois do empate contra o Huachipato na Libertadores. Começou com um 5 a 0 sobre o Central Córdoba pela Copa Argentina, passou pelo 2 a 1 de virada diante do The Strongest pelo torneio sul-americano e encarreirou com outros três êxitos no campeonato local: 1 a 0 no Boca, 2 a 1 no Lanús e 3 a 0 no Barraca Central no último sábado. Ou seja, o Grêmio terá pela frente um time para lá de embalado.
O Estudiantes decide no próximo final de semana uma vaga na decisão da Copa Argentina (espécie de Campeonato Argentino do primeiro semestre). Ele vai encarar justamente um dos grandes. Ontem, o Boca bateu o River Plate por 3 a 2. Do outro lado o duelo é entre Vélez Sarsfield e Argentino Juniors. Segundo lugar no Grupo com 4 pontos, mesma pontuação do Huachipato, um a mais do que o The Strongest e com quatro de diferença em relação ao Grêmio, mas diante de um desafio ‘local’, não é exagero afirmar que o jogo mais importante da semana para os argentinos não é o contra os brasileiros.
Fonte: CP
