Ministros da Saúde e da Educação se unem contra plano da área econômica do governo

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou que vai se opor à ideia dos ministérios da área econômica de desvincular os gastos em Saúde do piso constitucional de 15% da receita da União. Com o posicionamento, Nísia fica do lado do ministro da Educação, Camilo Santana, que também vê chance de prejuízo aos investimentos das pastas. No caso do MEC, o piso estabelecido é de 18%.

As pastas da área econômica avaliam que, como o novo arcabouço fiscal estabelece travas para os gastos, a vinculação aos pisos como exceção à regra pode levar a um aumento de despesas que dificultaria o equilíbrio das contas públicas. Por isso, cogitam mudar o cálculo a partir de 2025.

“Minha posição clara é a importância de ter recuperado o orçamento da Saúde. O presidente Lula colocou claramente no programa de governo a importância de termos investimentos em Saúde”, afirma a ministra. Nísia reforçou ser a favor da manutenção da vinculação e que conversará com os ministros da Fazenda e do Planejamento. “A relação com a ministra Simone Tebet (Planejamento) e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) é muito boa”, disse.

Nísia, no entanto, avalia que a Saúde exige um orçamento maior. Ela comemora, por exemplo, a PEC da Transição, articulada por Haddad, que permitiu ao ministério retomar no ano passado programas que estavam paralisados, como o Farmácia Popular.

FONTE: O SUL.

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