Auxílio emergencial, Bolsa Família com maior valor e para mais gente: governo estuda novas medidas de apoio aos gaúchos
O governo federal avalia ao menos três alternativas de ajuda financeira temporária a moradores de áreas afetadas pelas enchentes dos últimos dias no Rio Grande do Sul. As hipóteses incluem alguma forma de auxílio emergencial similar ao seguro-desemprego, aumento dos valores do Bolsa Família e inclusão de novos beneficiários no programa.
A proposta seria similar ao seguro-desemprego ou ao auxílio concedido pelo governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia do novo coronavírus. Diferentemente do benefício pago a quem perderam o emprego, o auxílio aos gaúchos poderia ser eventualmente prorrogado.
Outra opção cogitada se refere ao Bolsa Família. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode aumentar o valor das parcelas pagas aos gaúchos que já são beneficiários e ainda incluir quem não está no programa por um tempo pré-determinado.
Em maio, 620 mil famílias recebem o benefício médio de R$ 672,74 no Rio Grande do Sul. O governo avalia com cuidado as opções sobre a mesa de olho nas contas públicas.
Ao mesmo tempo em que a ordem de Lula é para que os ministérios façam tudo o que estiver ao alcance para dar apoio aos gaúchos, a equipe econômica trabalha prezando a necessidade de atenção com a situação fiscal do País. Recentemente, ele declarou:
“Não faltarão recursos para socorrer a população gaúcha e reerguer as construções perdidas na enchente: “Temos que nos preparar porque a gente vai ter o tamanho da grandeza dos problemas quando a água baixar e quando os rios voltarem à normalidade”.
FONTE: O SUL.