Dívida bruta do Brasil sobe a 76% do PIB em abril; superávit do setor público fica abaixo do esperado

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A dívida bruta do governo subiu de 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em março para 76% do PIB em abril, alcançando R$ 8,4 trilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. Com isso, o endividamento conjunto do governo federal, estados, municípios e INSS atingiu o maior nível desde abril de 2022 (76,3%). Só em 2024, o avanço é de 1,6 ponto porcentual ante o PIB.

Segundo o BC, em abril, o crescimento do endividamento bruto decorreu dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,1 p.p.), do resgate líquido de dívida (redução de 0,1 p.p.) e da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.).

Já o avanço em 2024 deve-se à incorporação de juros nominais (aumento de 2,5 p.p.), da desvalorização cambial (aumento de 0,3 p.p.), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,2 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (redução de 1,5 p.p.).

A dívida líquida do setor público – balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 6,787 trilhões em abril, o que corresponde a 61,2% do PIB. Em março, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 61,1% (R$ 6,741 trilhões).

FONTE: O SUL.

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