“Queria a Selic mais baixa possível, mas a taxa estrutural do Brasil é muito alta”, diz o presidente do Banco Central

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto falam à imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou que “queria taxa Selic mais baixa possível”, mas que taxa estrutural elevada do país impede cortes mais relevantes. A fala ocorreu durante o Fórum Esfera 2024, realizado em Guarujá, no litoral paulista, neste sábado (08).

“A gente gostaria de ter uma taxa de juros mais baixa possível, mas nossa taxa estrutural é muito alta”, disse — antes de indicar que o cenário fiscal é um dos fatores que influenciam a taxa estrutural.

Logo após a fala de Campos Neto, o presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, cobrou o BC por cortes na Selic — que está hoje em 10,50% ao ano.

Após mencionar feitos recentes do país em recomposição de reservas cambiais e seus superávits comerciais, Mercadante disse que “não existe razão para o Brasil ter a segunda maior taxa de juros real do planeta”. Mercadante cobrou o corte enquanto sentado imediatamente ao lado de Campos Neto.

Fonte: O Sul

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