Inter perde pênaltis e é eliminado pelo Juventude em jogo maluco

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Em sua partida maluca, o Inter empatou com o Juventude em 1 a 1, mas está eliminado da Copa do Brasil 2024, com 3 x 2 no agregado. Antes do início da partida, mais um obstáculo atrapalhou o Colorado: a neblina de Caxias do Sul causou um atraso de uma hora e 15 minutos para começar a partida. Com a bola rolando, o Colorado criou mais chances e finalizou mais, mas o Juventude foi mais preciso, marcando com Rodrigo Sam, aos 50 minutos do primeiro tempo e aumentando a vantagem do Papo. Depois de uma novela, Valencia fez de pênalti, em sua segunda tenativaTime da serra pega o X nas oitavas de final da competição

Na primeira partida sem Eduardo Coudet, o jogo começou lento e, como a neblina estava voltando, foi paralisado logo aos 13 minutos, para uma conversa entre o juiz e os goleiros, tentando saber se a partida poderia seguir. O jogo foi retomado, com o Ju mandando a primeira bola na trave logo aos 19 Minutos, numa cabeçada de Eric. A estratégia do time serrano logo ficou clara, com o Ju deixando o Inter com a posse de bola, enquanto disparava no contra-ataque. Deixar a bola com o qualificado ataque colorado resultou em boas chances, como quando Valencia entrou na área a dribles e foi derrubado, pedindo pênalti, ou quando Bruno Henrique cruzou na cabeça de Vitão, mas o zagueiro não pegou em cheio e mandou para fora.

Contudo, o eficiente Juventude empilhou contra-ataques em uma defesa insólita do Colorado. Os principais lances do clube da serra partiram de arrancadas que foram paradas com falta, ou terminaram em escanteios. Aos 43, Jean Carlos cruza fraquinho e a bola sobra para Rodrigo Sam. O zagueiro desviou de cabeça — cara a cara com Anthoni —, mas mandou para fora.

Logo depois, o gol do Papo: Jean Carlos cobra escanteio fechado e Rodrigo Sam sobe sozinho para desviar para o fundo do gol. É difícil apontar quem errou na defesa colorada, já que pelo menos dois atletas estavam próximos de Rodrigo, mas não ganharam dele. O primeiro tempo terminou em 1 x 0, com o agregado em 3 x 1.

O segundo tempo começou quente, sem remeter a partida que começou sonolenta e atrasada. Logo aos 6 minutos Wesley — o nome do jogo pelo lado do inter — entrou na área a dribles e foi derrubado por Abner. Juiz deu o primeiro pênalti. Alan Patrick bateu fraco e o goleiro Gabriel pegou. Pablo Fernandez coloca Gabriel Carvalho e tira Bruno Gomes.

Aos 20 minutos, o jogo maluco ficou ainda pior. Wesley entrou a dribles na área mais uma vez e o juiz marcou outra penalidade. Enner Valencia, artilheiro do time, pega a bola, bate fraco, e Gabriel pega mais uma. O que parecia ruim para o Ju, consegue ficar ainda pior. O VAR pega uma invasão de Abner na área na hora da cobrança e manda bater novamente. Antes disso, outra invasão, mas de um “torcedor” do Inter, entra no campo e tenta bater em Valencia. Os jogadores do Ju tentam segurar o invasor, e são também agredidos por ele. O var pega Alan Ruschel socando o homem, e o juiz é obrigado a expulsá-lo. Depois de tudo isso, Valencia tem, finalmente, a segunda chance e dessa vez marca seu gol. A partida estava em 1×1, com 3×2 no agregado.

Com o jogo empatado, e uma a menos, o Juventude fechou a casinha de vez, e passou a tentar sobreviver no Jaconi. O estresse e insatisfação do ambiente ficou evidente, com uma sequência de faltas e discussões. O árbitro dá 15 minutos de acréscimo, o que leva o jogo até X minutos. Ainda deu tempo de Valencia dar uma casquinha de cabeça e mandar a bola por cima do goleiro, que ainda quicou no travessão. Por fim, Vitão empurrou Mandaka e foi expulso direto.

Fonte: CP

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