“Era para eu estar morto”, diz Donald Trump na primeira entrevista após sofrer atentado
Na primeira entrevista após sofrer um atentado durante um comício em Butler, no Estado da Pensilvânia, no sábado (13), Donald Trump afirmou que era para ele “estar morto”.
“Era para eu estar morto. Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus, que eu ainda estou aqui”, declarou o republicano ao jornal New York Post.
Na entrevista, ele mostrou um grande hematoma no antebraço direito que disse ter sofrido quando agentes de segurança correram para o palco para protegê-lo. Com uma bandagem branca cobrindo sua orelha direita, o ex-presidente dos EUA não permitiu ser fotografado.
Trump comentou as fotos dele levantando o punho e dizendo “lute” enquanto tinha sangue no rosto. “Muitas pessoas dizem que é a foto mais icônica que já viram”, declarou. “Eles estão certos e eu não morri. Normalmente, você tem que morrer para ter uma foto icônica”, prosseguiu.
Trump disse ao jornal que queria continuar discursando após o tiroteio, mas o Serviço Secreto insistiu que ele fosse ao hospital. O republicano também declarou que apreciou o telefonema que recebeu do seu rival, o presidente Joe Biden, depois do ataque.
“Eu quero unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas”, finalizou.
“Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele”, declarou Trump após o ataque. O atirador foi morto por agentes de segurança.
FONTE: O SUL.