Economia gaúcha apresenta retomada na primeira quinzena de julho

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Boletim econômico-tributário divulgado pela Receita Estadual sobre os impactos das enchentes sobre os contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) indica um movimento de retomada da economia do Rio Grande do Sul na primeira quinzena de julho. Foi registrada melhoria em aspectos como as vendas do setor industrial e nível de atividade dos estabelecimentos localizados em áreas inundadas.

De acordo com o levantamento, o nível de atividade dos estabelecimentos é parecido entre os que integram o chamado Regime Geral, de maior porte, e os do Simples Nacional, composto por micro e pequenas empresas.

Outro destaque do boletim é o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre 1º de maio e 15 de julho. O valor projetado antes das cheias para o período era de R$ 10,63 bilhões. Na prática, entretanto, foram arrecadados R$ 9,29 bilhões – ou seja, uma redução de R$ 1,34 bilhão (-12,6%).

Dos 3.307 estabelecimentos do Regime Geral localizados nas áreas que foram inundadas, 78% estão com oscilações dentro da normalidade no período entre 10 e 16 de julho (nível de atividade a partir de 70% do habitual), 6% operam com nível médio (entre 30% e 70% do normal) e 16% apresentam nível de atividade baixo – ou seja, o volume de vendas está inferior a 30% da média normal registrada antes das enchentes.

“O índice de normalidade vem mostrando evolução a cada semana, desde o período entre 8 e 14 de maio, quando foi de apenas 30%”, frisou o governo gaúcho em seu site, estado.rs.gov.br.

No caso do Simples Nacional, dos 5.107 estabelecimentos em áreas que foram inundadas, 971 (19%) estão operando atualmente com nível baixo, 3% em nível médio e 78% dentro da normalidade. A evolução semanal também demonstra aumento dos estabelecimentos com níveis considerados normais. No período mais crítico da crise, o percentual foi de apenas 33%.

Os dados são corroborados pela análise das vendas das indústrias, com 6% de alta no volume entre os dias 1º e 15 de julho, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na visão por setores, os destaques positivos são Madeira, Cimento e Vidro (33,3%), Combustíveis (21,2%) e Móveis (21%). As quedas ficam por conta dos setores Metalmecânico (-8,8%) e Papel (-0,5%).

Na visão por região do Estado, as maiores baixas são verificadas no Sul (-11,7%), Celeiro (-4,5%) e Produção (-3,8%). Já as maiores altas ocorrem nas regiões das Hortênsias (24,5%), do Vale do Jaguari (22,3%) e Norte (18,1%). Os dados apresentados refletem não somente os impactos das inundações, mas também outros fatores econômicos e sazonais.

Outro destaque do boletim é o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre 1º de maio e 15 de julho. O valor projetado antes das cheias para o período era de R$ 10,63 bilhões. Na prática, porém, foram arrecadados R$ 9,29 bilhões – ou seja, uma redução de R$ 1,34 bilhão (-12,6%).

FONTE: O SUL

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