“Relação com Marçal foi amor de verão”, diz Bolsonaro
Durante a coletiva de imprensa de Alexandre Ramagem, neste domingo (6), após o anúncio do resultado das eleições municipais no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que sua relação com o candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi um “amor de verão”.
A coletiva começou com Ramagem oferecendo o microfone para o ex-presidente, que negou a oferta de falar primeiro. Bolsonaro disse para Ramagem que o candidato derrotado era o protagonista da coletiva.
Quando assumiu o microfone, Bolsonaro enalteceu o desempenho dos seus aliados nas capitais, onde segundo ele, foram 9 vitórias. Além dos candidatos vitoriosos, o ex-presidente ressaltou outros aliados que avançaram para o segundo turno.
O ex-presidente disse que vários resultados positivos foram conquistados por seu espectro político. A principal ressalva que Bolsonaro fez foi sobre o resultado das eleições em Araraquara (SP), no interior de São Paulo, onde o ex-ministro e aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Edinho Silva, não conseguiu reeleger sua sucessora.
Na sequência, Bolsonaro revelou que sua participação nas campanhas foi avaliada de acordo com a perspectiva de ganhos ou perdas eleitorais, de acordo com os cenários locais. Ele disse que o quadro será reavaliado para o segundo turno, marcado para o próximo dia 27 de outubro. Ainda sobre o segundo turno, Bolsonaro citou o cenário em São Paulo. O ex-presidente refutou a tese de que ficou em cima do muro e que teria apoiado Pablo Marçal, contra o atual prefeito e candidato a reeleição, Ricardo Nunes.
Na avaliação de Bolsonaro, o cenário de segundo turno mostra perspectivas positivas para Ricardo Nunes, que seguirá com o apoio do ex-presidente. Para ele, os votos conquistados por Nunes seguirão com ele, e que os eleitores de Marçal tendem a ir com Nunes, porque são eleitores bolsonaristas e de direita, nas palavras de Bolsonaro.
Para o ex-presidente, o crescimento de Pablo Marçal durante a corrida eleitoral, na verdade, se deu por uma estratégia do candidato do PRTB em “lacrar em cima da imprensa”, e que o fenômeno Marçal não pode ser comparado com a sua eleição em 2018. Bolsonaro disse que a eleição dele não se compara com a ascensão de Marçal, porque ele (Bolsonaro) já tinha uma historia na politica e vida publica.
Fonte: O Sul