Governo gaúcho começa a elaborar plano de contingência para catástrofes ambientais

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Quase seis meses após o fim das enchentes que atingiram boa parte do Rio Grande do Sul, o governo gaúcho iniciou nessa terça-feira (15) a elaboração de um plano de contingência para desastres socioambientais. A iniciativa é realizada com o apoio do Ministério Público e da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), prevendo quatro áreas-chave: logística, assistência social, saúde e comunicação.

Ambas as parcerias haviam sido firmadas um dia antes, quanto também foi enviada à Assembleia Legislativa um projeto de lei sobre enfrentamento de desastres naturais. Os detalhes do plano motivaram a realização de workshop no Hotel Deville (bairro Anchieta), Zona Norte de Porto Alegre, reunindo gestores, servidores e representantes das instituições envolvidas.

Todas as ações de contingência são acompanhadas pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha (Serg). A pasta é responsável por coordenar as ações do Plano Rio Grande – programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática que propõe medidas para atenuar os impactos causados pelas enchentes deste ano.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) – representada pela oficial sênior para Emergências da Acnur no Rio Grande do Sul, Ana Scattone – fornecem uma panorama da situação continental quando o assunto são tragédias climáticas:

– No período de 2012 a 2022, cerca de 2,6 milhões de habitantes das Américas foram forçados a sair de casa, sendo que a maioria (2,1 milhões) tiveram que fazer isso por causa de desastres.

– Países com cobertura limitada de sistemas de alerta precoce têm taxas de mortalidade por catástrofe oito vezes maiores que as verificadas em países com sistemas mais eficientes.

Fonte: O Sul

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