Governo anuncia liberação de R$ 731 milhões para dragagem nas hidrovias gaúchas
O governo do Estado anunciou, nesta quinta-feira, a liberação de R$ 731 milhões para dragagens nas hidrovias gaúchas, que sofreram com o acúmulo de sedimentos por conta das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano. A manifestação aconteceu após reunião do comitê do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).Com os recursos, serão executados serviços de batimetria e dragagem em mais de 320 quilômetros de hidrovias interiores, além de cerca de 40 quilômetros de canais na área portuária de Rio Grande e do seu canal de acesso.
O investimento também auxiliará na reconstrução da infraestrutura e de equipamentos do Porto de Porto Alegre. Além disso, servirá para restaurar as profundidades dos canais de navegação, incluindo o porto de Rio Grande, a hidrovia da Lagoa dos Patos, o Guaíba e o Delta do Jacuí, os canais do Rio São Gonçalo e trechos dos rios dos Sinos, Caí e Gravataí.
“É um mais um investimento robusto, significativo, do governo do Estado, de enfrentamento aos problemas que a enchente de 2024 trouxe ao Rio Grande do Sul”, destacou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, que apresentou a proposta ao Comitê Gestor do Funrigs.
A Portos RS trabalha para que as contratações dos serviços de dragagem dos trechos mais atingidos (Itapuã, Pedras Brancas, Feitoria, Leitão e Furadinho) sejam realizadas de forma imediata. Na sequência, os demais canais receberão os serviços de dragagem.
“Essa aprovação é fundamental para que tenhamos a capacidade de fazer os investimentos necessários. São obras fundamentais para que se tenha uma retomada completa na navegação e das nossas infraestruturas. Essa aprovação dá a celeridade necessária para a execução destas obras”, destacou o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.
O Funrigs é o fundo do Plano Rio Grande, liderado pelo governador Eduardo Leite, que tem o objetivo de planejar, coordenar e executar as ações necessárias ao enfrentamento das consequências sociais, econômicas e ambientais decorrentes da enchente histórica.
Fonte: O Sul