Novas saídas sinalizam mudança de modelo no Grêmio
Não será nos microfones que algum atual ou ex-dirigente do Grêmio que tenha trabalhado próximo a Renato irá lamentar o pouco aproveitamento de jovens no elenco. O risco de uma posição contrária a quem administrou o vestiário na última passagem e também nas anteriores engoliu qualquer possibilidade de lamentação nesse sentido. Agora, no entanto, a chegada de um novo treinador somada à confirmação feita nesta segunda-feira do fim de vínculo com Soteldo, Rodrigo Caio, Reinaldo, Diego Costa, além dos recém aposentados Fábio e Geromel, automaticamente abre espaço no grupo para que o anseio represado em partes do clube seja de fato levado à risca. A reposição em vista, além de numérica, deverá atender outro modelo.
Do elenco que encerrou o Brasileirão é quase um time inteiro de atletas que não irão se reapresentar. Fora os que penduraram as chuteiras, Du Queiroz já havia saído e Rafael Cabral devolvido ao Cruzeiro. Ainda há Nathan Fernandes e Zé Guilherme, dupla a serviço da Seleção Brasileira no Sul-Americano Sub-20, na Venezuela até o começo de fevereiro.
Por outro lado, dos jogadores emprestados a outros times, em tese, somente dois podem permanecer no CT: Gabriel Grando, que praticamente não jogou pelo Cruzeiro e Adriel, que também jogou muito pouco no Bahia, disputariam o posto de reserva de Marchesín. Felipe Scheibig, que até então era a quarta opção para a posição, também foi liberado para procurar clube.
Ao não exercer a compra de Soteldo, o Grêmio abre também uma vaga para estrangeiro no grupo. Gustavo Quinteros certamente já indicou alguns nomes de sua preferência no mercado sul-americano. Eles podem atender ao perfil do trio Aravana, Arezo e Monsalve. Ou seja, mais jovens do que os que saíram agora e com potencial de revenda.
“Conversamos com ele ( Quinteros) há um bom tempo. Todo o treinador argentino conhece bem o Grêmio. Combinação perfeita para o novo passo na sua carreira”, garante o diretor de futebol Guto Peixoto.
Fonte: CP
