Roger tem retrospecto de 42% contra o Grêmio

O próximo sábado com certeza não será um dia qualquer para Roger Machado. Não que ele não esteja acostumado com um Gre-Nal. Ao contrário, tem uma carreira como jogador e já também como treinador que o credenciam, se não a tirar de letra, mas a administrar as emoções que envolvem o maior clássico do Rio Grande do Sul e uma das maiores, quiçá a maior, rivalidade do país. No entanto, o compromisso agora será diferente por outro aspecto. Por mais que tenha sido adversário do Grêmio treinando outras seis equipes, inclusive o Inter, será a primeira vez que ele vestirá vermelho na Arena, local onde seus pés estão imortalizados na Calçada da Fama e que recentemente foi alvo de vandalismo por torcedores gremistas.

Na trajetória iniciada no maior rival do Inter, Roger só não enfrentou o Grêmio defendendo as cores do Atlético Mineiro. Ele foi contratado em meio às duas partidas das finais da Copa do Brasil de 2016, mas assumiu o Galo somente depois. E no ano seguinte não houve o confronto. É a única exceção na trajetória do treinador que pegou o Inter na metade da temporada passada deu uma nova cara ao time, colocando na fase de grupos da Libertadores, mas que começa 2025 pelo Gauchão.

Ao todo, Roger enfrentou o Grêmio por seis clubes diferentes até aqui, sendo o Juventude na primeira e também o da última oportunidade antes de acertar com o Inter. O Fluminense foi o único a comandar somente longe da Arena. Ou seja, pisar no estádio tricolor com outro uniforme não será novidade.

Desde 2014 quando começou a trabalhar em carreira solo como treinador, foram 15 partidas tendo o Grêmio como oponente. O aproveitamento foi de 42% com cinco vitórias, quatro empates e seis derrotas. Na condição de visitante, como será o caso no final de semana, foram oito jogos somando duas vitórias, três empates e três derrotas.

Nesse caminho, há algumas passagens emblemáticas. Em 2015, comandando os Galáticos do Vale, com nomes de colorados ilustres como Bolívar e Magrão por pouco ele não saiu da Arena eliminando o Grêmio de Felipão. O Novo Hamburgo teve a chance de classificar para as semifinais do Gauchão, mas acabou derrotado pelo time comandado então por Luiz Felipe Scolari.

Anos depois, em 2018, com a carreira em ascensão, voltou para São Paulo com um 2 a 0 na bagagem a favor do Palmeiras sobre o time de Renato. No ano seguinte no Bahia, os ex-companheiros também se enfrentaram e em dois jogos na Arena, os visitantes não perderam nenhum.

Por fim 2025, pelo Ju e na estreia em Gre-Nais pelo Inter, Roger levou a melhor nas duas últimas vezes que enfrentou o Grêmio.

Fonte: CP

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com