Café e ovos mais caros pressionam o orçamento das famílias brasileiras no Sul, diz Neogrid

O café pesou no bolso dos brasileiros em março, liderando o ranking de maiores aumentos de preço no período. É o que mostra o novo estudo “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, realizado pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. Segundo o levantamento, o valor médio das versões em pó e em grãos subiu 7,3%, passando de R$ 62,78 em fevereiro para R$ 67,39 em março.

“O aumento reflete uma combinação de fatores na cadeia de abastecimento, como custos logísticos elevados e flutuações de oferta, que acabam pressionando o consumidor final”, explica Anna Carolina Fercher, líder de dados estratégicos na Neogrid. “Os fatores climáticos adversos em regiões produtoras, como estiagens e ondas de calor, comprometeram a produtividade e elevaram os custos de produção.”

Em cenário similar ao café, pelo segundo mês consecutivo, os ovos também sofrem com as oscilações de preço. A categoria apresentou um incremento de 5,1% em março, saindo de R$ 1,15 em fevereiro e chegando a R$ 1,21 nesta última edição. “Após o período de alta procura da Quaresma, a expectativa é que os preços se estabilizem com a normalização da demanda após abril”, complementa Fercher.

Produtos como o leite UHT (2,9%), refrigerante (1,2%) e queijos (0,9%) também registraram elevações em seus preços. Em contrapartida, as categorias que apresentaram as maiores quedas no valor médio entre fevereiro e março foram o arroz (-5,1%), feijão (-4,5%), farinha de mandioca (-4,2%), óleo (-3,5%) e a carne bovina (-3,0%).

Fonte: O Sul

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