Dólar fecha a R$ 5,60, menor valor em sete meses, e Ibovespa bate recorde

Em meio ao cenário inflacionário no exterior e a trégua entre Estados Unidos e China, o dólar voltou a cair e fechou a R$ 5,609 nesta terça-feira (13), uma variação de 1,34% e o menor valor registrado em sete meses. Em contrapartida, o Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou o pregão com variação positiva de 1,76%, a 138.963,11 pontos, recorde para o mercado brasileiro.

Nos Estados Unidos, a inflação do país desacelerou mais que o esperado em abril, caindo para 2,3%, menor valor desde 2021, segundo o governo norte-americano. O preço dos alimentos, por exemplo, também registrou queda no país, com uma variação de 0,4%.
No contexto do Brasil, nesta terça o Banco Central admitiu que juros altos impactam emprego e PIB (Produto Interno Bruto). Na ata, o Copom (Comitê de Política Monetária) não descarta novas altas da Selic.

“Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado dinamismo, mas observa-se uma incipiente moderação no crescimento”, diz a ata.

Na segunda-feira (12), os governos norte-americano e chinês concordaram em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas impostas aos produtos importados. O acordo, que vai durar 90 dias, estabelece que os países devem cortar em 115% as taxas a partir desta quarta-feira (14).

Segundo a Casa Branca, os Estados Unidos suspenderão a tarifa recíproca de 34% imposta em 2 de abril por 90 dias, mas manterão uma tarifa de 10% durante o período da pausa. Já a China, suspenderá tarifas retaliatórias anunciadas desde 4 de abril e também suspenderá ou removerá as contramedidas.

Em nota conjunta, EUA e China afirmaram que ambos reconheceram a importância de suas relações econômicas e comerciais bilaterais, tanto para os dois países como para a economia global.

“Ao impor tarifas recíprocas, o presidente Trump está garantindo que nossa política comercial funcione para a economia americana, resolva nossa emergência nacional causada por nosso crescente e persistente déficit comercial e nivele as condições para trabalhadores e produtores americanos. O acordo de hoje visa resolver esses desequilíbrios para oferecer benefícios reais e duradouros aos trabalhadores, agricultores e empresas americanos”, informou a Casa Branca.

Fonte: O Sul

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