Inter tem certeza no ataque e um mistério no meio

A partida do Inter contra o Bahia, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, além de definir qual dos dois times avança à próxima fase da Libertadores, testará as convicções de Roger Machado. Após apostar durante praticamente um ano em uma formação com dois extremos, um centroavante e um meia clássico, ele deu um passo atrás e, diante do grande número de gols sofridos nos últimos jogos, passou a escalar três volantes. A questão, agora, é qual dos dois esquemas será usado contra os baianos, já que ambos foram trabalhados no treino desta terça-feira, o único antes de a bola rolar no Beira-Rio.
A tendência é que ele opte pelo sistema mais seguro na defesa, pois o empate favorece os colorados, com Fernando, Thiago Maia e Bruno Henrique. O próprio Roger Machado afirmou, há algumas semanas, que a formação com três volantes era emergencial, uma consequência do momento de contestações que o time vive. Com ela, o Inter alternou bons momentos, como quando venceu o Nacional, em Montevidéu, por 2 a 0, há duas semanas, e maus, como nas derrotas para o Atlético Nacional e o Corinthians, sofrendo sete gols só nessas duas partidas.
“Essa (formação com três volantes) é uma opção para esse momento. Em função de todo o contexto que a gente está passando”, disse Roger, após o empate por 1 a 1 com o Mirassol, no Beira-Rio, há dez dias.
Outra opção, um pouco mais remota diante das exigências da partida contra o Bahia, seria apostar mais uma vez em dois extremos, abrindo mão de Thiago Maia. Neste caso, ele poderia apostar em um dos atacantes à disposição: Gustavo Prado, que marcou o gol de empate com o Sport, domingo; Vitinho, recém-recuperado de lesão; e Tabata, que está atrás nesta fila.
Certo, por outro lado, é a presença de Rafael Borré. Recuperado de lesão, o centroavante está concentrado para a partida e ocupará a vaga de Ricardo Mathias, que teve problema muscular. A dúvida é por quanto tempo Borré resistirá em campo. É certo que não será por 90 minutos.
Fonte: CP