Comitê científico sobre enchentes no RS se reúne para discutir o assoreamento do Guaíba

Questões técnicas relacionadas ao assoreamento do Guaíba e ao enfrentamento de enchentes motivaram uma reunião em Porto Alegre, nessa quinta-feira (3), entre especialistas ligados a grupos de pesquisa e acompanhamento do tema. As conclusões serão apresentadas na próxima semana, durante evento do Conselho do Plano Rio Grande, vinculado ao governo gaúcho.
Participaram componentes da Secretaria Executiva do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande (CCarc), do Programa de Gestão Ambiental do Porto de Porto Alegre (PGA-POA) e do Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O colegiado tem na coordenação a titular da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), Simone Stülp, que ressaltou:
“Nosso objetivo é analisar os impactos das constantes chuvas que têm atingido o Rio Grande do Sul e discutir ações que possam ser aplicadas no curto, médio e longo prazos, de forma estruturais ou não”.
Os pesquisadores do IPH e do PGA-POA expuseram dados obtidos a partir de notas técnicas produzidas ao longo dos últimos dias – especialmente sobre a possibilidade e necessidade – ou não – de dragagem do Guaíba. “A partir das informações coletadas, vamos buscar consensos seguros para apresentar à sociedade”, acrescentou a titular da pasta.
Com a missão analisar e propor ações e políticas públicas voltadas ao enfrentamento da crise climática, o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do “Plano Rio Grande” é multidisciplinar. Participam especialistas e pesquisadores de renome nacional ou mesmo internacional de diversas áreas, designados pelo governador Eduardo Leite.
Sua criação foi oficializada por decreto estadual de 3 de junho de 2024, mês seguinte à pior catástrofe já ocorrida no Rio Grande do Sul. Possui atribuições consultivas e propositivas sobre aspectos técnicos, tecnológicos e científicos referentes às ações e políticas públicas voltadas para a adaptação e resiliência climáticas.
Fonte: O Sul