Governador Eduardo Leite diz que venda da Corsan “livrou o Estado de uma bomba relógio”

O governador Eduardo Leite disse ontem que a Aegea, ao adquirir a Corsan em leilão realizado em 2022 na Bolsa de Valores B2 de São Paulo por R$ 4,2 bilhões, livrou o governo do Estado de “uma bomba relógio”. O governador, em conversa com jornalistas, lembrou que “a Aegea assumiu também os passivos que totalizam entre 3 e 4 bilhões que passaram a ser de sua responsabilidade. Além de viabilizar os investimentos que a empresa assumiu, tiramos o perigo de o estado futuramente ter que arcar com esses passivos”, explicou.

Investimentos triplicaram após privatização da Corsan

Em evento realizado no Palácio Piratini para assinalar os dois anos da privatização da Corsan, o governador e dirigentes da empresa, apresentaram dados importantes: nesse período, a Corsan investiu R$ 3,85 bilhões em obras, tecnologia e expansão dos serviços, o que equivale a R$ 1,9 bilhão por ano. Esse valor representa quatro vezes a média da companhia, antes da sua venda à Aegea.

Um balanço foi apresentado ao Governo do Estado pelo vice-presidente regional da Aegea, Leandro Marin, mostrou que nestes dois anos, a cobertura do tratamento de esgoto sanitário pulou de 20% para 28% nos 317 municípios atendidos pela Corsan. Foram 11 novas estações de tratamento construídas, e 629 quilômetros de rede construídos. De acordo com o marco legal do saneamento, até 2033, a companhia precisa atender uma série de metas. No tocante ao fornecimento de água, a meta de 99% já foi alcançada e o tratamento de esgoto terá investimentos de R$ 15 bilhões para alcançar 90% em oito anos.

Fonte: O Sul

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