Julgamento do Bolsonaro: Dia dois sem surpresas, com atuações similares e alvos compartilhados

O segundo dia do julgamento do núcleo central, no processo de tentativa de golpe de Estado, na Primeira Turma do Supremo, foi integralmente marcado por sustentações orais de advogados de defesa. Entre eles, entre eles, os de Jair Bolsonaro (PL), do general Augusto Heleno e do general Braga Netto, único réu que está preso no âmbito do inquérito em questão.
Como previsto, a delação de Mauro Cid, assim como nas sessões de julgamento da terça-feira, foi um dos alvos prioritários dos advogados. Defensor de Bolsonaro, Celso Vilardi afirmou que a delação de Cid é um “escândalo que pode deixar um precedente perigosíssimo”.
As linhas das atuações das defesas foram similares e, em vários momentos, convergentes. Outros pontos destacados de forma compartilhada envolveram o amplo material reunido pela Polícia Federal ao longo da investigação, a ausência de informações relativas às localizações dos conteúdos e arquivos e o tempo escasso para permitir a análise integral do material pelas defesas.
Por óbvio, o foco principal é a absolvição dos réus, mas argumentos e alegações utilizados visaram ainda a redução de eventuais penas impostas nos casos de condenações. As expectativas se voltam agora para a retomada do julgamento, na próxima terça-feira, às 9h, quando começarão a ser proferidos os votos dos ministros.
O relator, Alexandre de Moraes, será o primeiro a se manifestar e deve protagonizar um dos votos mais longos. Diferentemente dos advogados e do próprio procurador-geral da República, Paulo Gonet, os ministros não têm limitação de tempo da fala.
O segundo a votar será Flávio Dino e o terceiro, Luiz Fux, ministro que deve abrir divergência e assumir posição crítica em relação à delação. Após Fux, votarão Cármen Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Além das duas sessões no dia 9, estão reservadas mais quatro sessões para o julgamento, distribuídas em dois dias: a quarta, dia 10, e a sexta-feira, dia 12, data em que os veredictos devem ser conhecidos.
O relator, Alexandre de Moraes, será o primeiro a se manifestar e deve protagonizar um dos votos mais longos. Diferentemente dos advogados e do próprio procurador-geral da República, Paulo Gonet, os ministros não têm limitação de tempo da fala.
O segundo a votar será Flávio Dino e o terceiro, Luiz Fux, ministro que deve abrir divergência e assumir posição crítica em relação à delação. Após Fux, votarão Cármen Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Além das duas sessões no dia 9, estão reservadas mais quatro sessões para o julgamento, distribuídas em dois dias: a quarta, dia 10, e a sexta-feira, dia 12, data em que os veredictos devem ser conhecidos.
Fonte: CP