Permanência de Roger no comando do Inter não é uma unanimidade

A pressão é enorme e, de certa forma, tem dividido a cúpula do futebol colorado nos últimos dias. Alguns dirigentes acreditam que Roger Machado não tem mais condições de seguir no comando do Inter e deveria ser substituído após a goleada sofrida para o Palmeiras, no sábado à noite, por 4 a 1. Outros entendem que o trabalho é bom e que os frutos não estão sendo colhidos devido à queda no rendimento individual dos jogadores. Ou seja, defendem o voto de confiança ao treinador, reforçado ainda no Allianz Parque após a derrota da rodada passada.

Mesmo após a partida, com as entrevistas que confirmaram a continuidade do trabalho e o retorno para Porto Alegre, os dirigentes foram alvos da pressão externa por uma troca no comando. Houve uma reunião na manhã de segunda-feira, antes do treino, para confirmar a manutenção de Roger e para encontrar alternativas para mobilizar tanto a torcida quanto os jogadores para o Gre-Nal 448, que ocorre neste domingo, no Beira-Rio, pela 24ª rodada do Brasileirão.

Por enquanto, a ala que defende a permanência de Roger é a vencedora do debate. Porém, nem ela deverá ser capaz de resistir caso o Inter tropece no clássico. Apesar da má fase, o time colorado não perde para o Grêmio há oito jogos − a mais recente vitória do rival foi em maio de 2023. Ou seja, uma eventual derrota, além de aprofundar a crise, também encerraria um período de amplo domínio dos colorados no clássico.

Ainda assim, existem variáveis a serem consideradas. A primeira delas é o contrato do treinador, renovado em abril, logo depois da conquista do Campeonato Gaúcho. Os dirigentes colorados, acreditando na manutenção do bom trabalho desenvolvido até ali e temendo o assédio de outros clubes − o Botafogo chegou a consultar o profissional −, propuseram um vínculo longo, válido até o final de 2026. Uma rescisão antecipada acarretaria custos extras para o clube, o que também pesa na equação do momento.

Enquanto isso, Roger segue sua rotina de ativiades no CT Parque Gigante. Ele tem investido boa parte da semana na mobilização do grupo e em conversas com os jogadores, principalmente com os líderes do vestiário. Além disso, analisa alternativas táticas para correr menos riscos e sofrer menos gols diante do seu mais tradicional rival.

Fonte: CP

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com

Tenha meu site exclusivo Entrega em 48h

Tecnologia de ponta para sites ultrarrápidos, modernos e feitos para destacar sua autoridade no mercado digital.