RS tem dois casos suspeitos de intoxicação por metanol, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou na noite deste sábado (4) o balanço de casos suspeitos de intoxicação por metanol. E o Rio Grande do Sul entrou para a lista dos estados que contabiliza episódios em investigação. De acordo com a Pasta, seriam dois em solo gaúcho.
O ministério colocou que há 195 registros após ingestão de bebida alcoólica contaminada.
Os números informados englobam até as 16h do dia 4 de outubro, segundo o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs).
O Estado de São Paulo continua liderando a estatística, com 162 casos. Destes, 14 são confirmados e 148 ainda estão sob investigação. Na tarde deste sábado, a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a segunda morte por intoxicação com metanol no Estado, um homem de 46 anos.
A outra ocorreu em 15 de setembro, quando um homem de 54 anos morreu. Ambos os casos foram registrados na capital paulista. Entre as outras mortes suspeitas, constam também óbitos em São Bernardo do Campo e Cajuru.
O metanol é usado como matéria-prima para combustíveis e é impróprio para consumo humano, mas estaria sendo utilizado na falsificação de bebidas alcoólicas. Em forma pura, ele tem gosto levemente adocicado e alcoólico, parecido com o etanol, e não tem odor forte característico. Em destilados com 30% ou 40% de teor alcoólico, não é perceptível no sabor.
Neste sábado, a Secretaria de Saúde da Paraíba confirmou a morte de um homem que havia sido internado com suspeita de intoxicação por ingestão de bebida alcoólica adulterada com metanol, informou a imprensa local.
O homem de 32 anos teve três paradas cardiorrespiratórias e havia sido internado na manhã deste sábado. É o primeiro caso suspeito de intoxicação em investigação na Paraíba.
Mais cedo, o ministro Padilha recomendou que a população evite bebidas alcoólicas nos próximos dias, principalmente que estejam em garrafas de destilados fechadas com roscas.
“Nossa recomendação é evitar bebidas destiladas, sobretudo aquelas que a garrafa é feita com a rosca”, disse Padilha, que está em Piauí, Teresina. Segundo ele, ainda não foram identificados casos de adulteração em bebidas alcoólicas vendidas em latas ou em garrafas com tampas metálicas.
Fonte: CP