Ramón Díaz priorizará a questão emocional do time do Inter
O grupo do Inter voltou aos treinos na tarde dessa segunda-feira, no CT Parque Gigante, com a consciência de que o próximo jogo será decisivo para o futuro da equipe no Campeonato Brasileiro. Depois de duas derrotas consecutivas fora de casa — para Bahia e Fluminense —, o time colorado se vê novamente pressionado e encara o confronto diante do Atlético-MG, no domingo, como uma verdadeira encruzilhada na competição.
O ambiente no retorno aos trabalhos foi de seriedade. O grupo sabe que precisa reagir para afastar os riscos cada vez maiores de rebaixamento, retomando a confiança perdida. Os jogadores conversaram com a comissão técnica antes do início das atividades, em um encontro que serviu para reforçar a necessidade de união e de entrega total na reta final do ano. “O que precisamos é que a equipe se acomode mentalmente e enxergue os erros que cometeu. Temos que trabalhar para voltar a vencer”, disse Ramón Díaz, após a derrota para o Fluminense, no Maracanã.
Os aspectos psicológicos ganharão atenção especial ao longo da semana. De acordo com a avaliação da comissão técnica, a questão anímica tem sido o calcanhar de Aquiles da equipe. O grupo vem demonstrando dificuldade para reagir diante da adversidade, algo que o Ramón Díaz pretende corrigir com conversas, trabalho mental e ajustes táticos. A ideia é fortalecer a confiança e resgatar o espírito competitivo, mesmo que isso leve às trocas de jogadores.
Internamente, o discurso é de que o duelo contra o Atlético-MG tem peso de decisão. Além da necessidade de pontuar, o jogo é visto como uma oportunidade de retomada emocional e técnica. O comando colorado pretende observar o comportamento dos jogadores nos treinamentos e não descarta realizar mudanças na escalação. A tendência é que os atletas mais firmes emocionalmente ganhem espaço, mesmo que isso signifique deixar de lado nomes importantes, mas que vivem um momento de confiança em baixa.
Afinal, de alguma forma, o Inter precisa vencer o próximo jogo, aproveitando o fator local. Para isso, é consenso que a equipe tem de entrar em campo com outra postura: concentrada, combativa e determinada a transformar a pressão em motivação.
Fonte: CP
