Inter: ampliar repertório e buscar a melhor versão do grupo são os objetivos de Roger no Beira-Rio

O técnico Roger Machado foi apresentado no Inter na noite dessa quinta-feira. Durante entrevista coletiva, ele abordou diversos assuntos. O mais delicado deles foi a rivalidade entre Colorado e Grêmio e como isso afetaria a sua ida para o “outro lado”. O treinador também abordou alguns desafios que tem pela frente. Ampliar o repertório do time e buscar a melhor versão do grupo vermelho passaram a ser seus objetivos na arrancada do novo trabalho.

“O que eu percebi no Inter é que há muitos jogadores com boa relação com a bola. Há uma boa estrutura tática bem desenhada, com movimentos específicos. Ela pode ser evoluída. A partir da minha gestão, a gente começa a fazer movimentos para ampliar o repertório de algo que, na minha opinião, já vinha sendo estabelecido e daí sim poderemos evoluir mais”, explicou.

Ao falar dos confrontos entre Inter e Juventude, Roger comentou que todos exigiram muito da sua antiga equipe. “Foram confrontos difíceis. Para que a gente tivesse sucesso, nós fomos obrigados a ter um nível de concentração muito alto. Com jogadores de muito talento você não pode descuidar o olho porque eles podem decidir a qualquer momento”, disse em referência aos atletas do Colorado.

Gestão de vestiário

Questionado sobre a sua capacidade de gerir vestiário, Roger afirmou que amadureceu essa característica ao longo dos últimos trabalhos. “Uma das minha principais características é criar bons ambientes onde eu atuo. Eu amadureci estando na beira do campo e no vestiário. É natural que você busque um distanciamento para gerir um grupo, mas também procure se aproximar dele. Só a experiência e o tempo te dão isso. Um ambiente saudável é um lugar em que você consegue construir as coisas da melhor forma. Eu fui buscar ferramentas para poder lidar com isso. Eu sinto que preciso trabalhar para os atletas. Eu preciso proporcionar a eles maneiras para que eles consigam mostrar a sua melhor versão. Quando o campo está funcionando bem, não é só a tática, mas também a gestão”, argumentou

Fonte: O Sul