Dólar cai 0,61% e bolsa sobe 0,19%, em meio a noticiário sobre a campanha presidencial nos EUA

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O dólar comercial fechou a sessão dessa segunda-feira (22) em queda de 0,61%, cotado em R$ 5,56. De acordo com analistas de mercado, o desempenho refletiu a postura de investidores que recalibram posições e adaptam cenários para as novas projeções sobre a eleição presidencial norte-americana, após a desistência do presidente Joe Biden em concorrer a um segundo mandato.

Já o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores de São Paulo) apresentou valorização de 0,19%, aos 127.860 pontos. Com o resultado, acumula ganhos de 3,19% no mês e perdas de 4,71% no ano. Na sexta-feira, havia recuado 0,03%, aos 127.616 pontos.

Além do anúncio (no domingo) de que o atual líder da Casa Branca está fora da disputa, o noticiário internacional repercutiu desde então a abertura de caminho para que sua vice Kamala Harris encabece a chapa do Partido Democrata no pleito contra o republicano Donald Trump. A pauta deve ser destaque por vários dias, até que se chegue a uma definição.

As ações de tecnologias ao redor do planeta também ficam no radar, após o apagão cibernético que atingiu diversos lugares do mundo ter baqueado alguns papéis do setor na última sexta-feira (19).

O mercado aguarda, ainda, a divulgação do relatório de receitas e despesas do governo brasileiro, em busca de mais clareza sobre as contas públicas do País. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um bloqueio de R$ 11,2 bilhões no orçamento federal de 2024, além de um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões.

Essas medidas têm sido consideradas uma tentativa de cumprir a regra de gastos prevista no arcabouço fiscal. Na quarta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que “responsabilidade fiscal é compromisso” e que o governo “não joga dinheiro fora”.

Analistas consideram, entretanto, que a declaração vai na contramão do que o próprio chefe do Executivo já falou em ocasiões anteriores. Ele já afirmou, por exemplo, que é necessário avaliar “se a saída é o corte de gastos ou um aumento na arrecadação”.

FONTE: O SUL

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