Inquérito investiga conduta de policiais militares após denúncia de agressão em Tapejara

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Um inquérito policial foi instaurado para investigar a conduta de agentes da Brigada Militar após uma denúncia de agressão durante abordagem aqui em Tapejara.

O caso foi na madrugada de 9 de agosto durante programação da ExpoTapejara, no Parque Municipal Ângelo Eugênio Dametto, e diz respeito a vídeos que circularam nas redes sociais onde um homem e uma mulher são agredidos pelos policiais com cacetetes.

Na ocasião, quatro pessoas registraram boletim de ocorrência alegando terem sido agredidas durante desentendimento entre eles e policiais que monitoravam o setor de camarotes.

Dos quatro, três passaram por exame de corpo delito, que ainda não teve laudo divulgado. Conforme a advogada que representa o grupo, Clarissa Barreto, no boletim estão fotos que comprovam cortes profundos da cabeça de uma das pessoas, e hematomas nas costas, barriga e braços de outros dois envolvidos.

— Não podemos permitir agressão física, houve excesso nesse caso e isso tem que ser barrado. Ainda pretendemos entrar com um processo indenizatório, mas vamos acompanhar o inquérito policial — afirmou a advogada.

Questionado, o Comando Regional do Policiamento Ostensivo (CRPO) informou que o caso está sendo apurado em inquérito aberto pelo 3º Regimento de Polícia Montada (RPMon), na unidade de Passo Fundo. O caso está em fase de apuração e tem o prazo de até 60 dias para conclusão.

Em nota divulgada nas redes sociais, a direção da Expo Tapejara e a prefeitura da cidade de 24,5 mil habitantes informaram que cobram e acompanham a apuração dos fatos.

“A direção da ExpoTapejara e o Poder Público Municipal reuniram-se com o Comando Regional da Brigada Militar para cobrar explicações sobre os lamentáveis fatos acontecidos na madrugada de sexta-feira (9). O Comando da Brigada Militar informou que de imediato abriu processo administrativo. A Expo Tapejara e o Poder Público Municipal repudiam qualquer tipo de violência, se sensibilizam com as famílias envolvidas, cobrarão e acompanharão a apuração do ocorrido com a maior brevidade possível”, diz o comunicado.

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Fonte: GZH

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