Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro: veja o desempenho do PIB nos últimos governos

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O Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) cresceu 1,4% no segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses do ano, já com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira o IBGE.

Foi o melhor desempenho trimestral do PIB desde o último trimestre de 2020, quando a economia brasileira saltou 3,7%, mas ainda sob os efeitos de uma recuperação forte após o tombo gigantesco registrado no início da pandemia de Covid-19, quando o Brasil e vários países do mundo inteiro adotaram o lockdown para evitar uma disseminação ainda maior do coronavírus.

 Lula (2003-2006)

O PIB cresceu de forma consistente ao longo do primeiro mandato de Lula. Em 2003, o crescimento foi de 1,1%, seguido por um forte crescimento nos anos seguintes: 5,7% em 2004, 3,2% em 2005 e 4,0% em 2006.

Lula (2007-2010)

O crescimento econômico continuou, com uma média elevada. Em 2007, o PIB cresceu 6,1%, em 2008 cresceu 5,2%, mas em 2009 houve uma retração de -0,1% devido à crise financeira global. Em 2010, o crescimento foi de 7,5%.

Dilma (2011-2014)

O primeiro mandato de Dilma teve um desempenho mais modesto. Em 2011, o crescimento foi de 4%, seguido por 1,9% em 2012, 3,0% em 2013 e apenas 0,5% em 2014.

Dilma  (2015-2016)

O segundo mandato foi marcado por uma profunda recessão. Em 2015, o PIB caiu -3,5% e, em 2016, a queda foi de -3,3%.

Temer (2016-2018)

Após o impeachment de Dilma, o governo Temer implementou medidas de austeridade. Em 2017, o PIB cresceu 1,3%, e em 2018, o crescimento foi de 1,8%.

Bolsonaro (2019-2022)

O mandato de Bolsonaro começou com um crescimento modesto de 1,2% em 2019. Em 2020, o PIB caiu -3,9% devido à pandemia de Covid-19. Em 2021, houve uma recuperação com um crescimento de 4,6%, mas em 2022 o crescimento desacelerou para 2,9%.

Em resumo, o desempenho do PIB brasileiro variou bastante ao longo dos mandatos, com períodos de forte crescimento, especialmente nos primeiros anos de Lula, e crises profundas, como no segundo mandato de Dilma e durante a pandemia no governo Bolsonaro.

Ranking

O crescimento da economia brasileira no segundo trimestre fez o país ficar na vice-liderança em ranking de PIBs com 53 países que já divulgaram o crescimento de suas economias no período. O levantamento foi elaborado pela empresa de classificação de risco Austin Rating.

No topo do ranking aparece o Peru, com alta do PIB de 2,4% no segundo trimestre, seguido de Brasil, Arábia Saudita e Noruega, países que também cresceram 1,4% entre abril e junho.

Os Estados Unidos, maior economia do mundo, tiveram expansão de 0,7%, mesmo percentual de crescimento da China. Entre os latino-americanos, depois de Peru e Brasil, o México aparece na 12ª colocação, com expansão de 0,2% no período.

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