Um em cada quatro brasileiros perdeu dinheiro em golpes digitais nos últimos 12 meses
Uma pesquisa inédita feita pelo DataSenado em parceria com o Nexus ouviu 21 mil pessoas e revelou que 1 em cada 4 brasileiros foi vítima de golpes digitais nos últimos 12 meses. Esse é o levantamento mais amplo já feito sobre o assunto, mostrando que mais da metade das pessoas que foram afetadas ganham até dois salários mínimos.
O estudo destacou que São Paulo lidera o ranking dos golpes, com 30% dos entrevistados dizendo já terem perdido dinheiro para criminosos digitais. O segundo estado com maior incidência é o Mato Grosso (28%), seguido por Distrito Federal (27%), Roraima (27%) e Espírito Santo (26%).
Golpes comuns
Segundo a pesquisa, os golpes digitais mais comuns incluem clonagem de cartão, fraude na internet e invasão de contas bancárias. Quando questionados se tiveram perda de valores nos últimos 12 meses para golpes digitais, 24% dos entrevistados no Brasil afirmaram que sim.
Principais vítimas
O levantamento mostra que 51% das vítimas ganham até dois salários mínimos, 35% ganham de dois a seis salários e apenas 14% recebem mais de seis salários mínimos. Esses dados aumentam a preocupação sobre a vulnerabilidade das classes trabalhadoras em relação a esses crimes.
Ranking
São Paulo, 30%; Mato Grosso, 28%; Distrito Federal, 27%; Roraima, 27%; e Espírito Santo, 26%.
Por outro lado, três Estados da região Nordeste estão na outra ponta do levantamento: Sergipe (19%), Piauí (18%) e Ceará (17%) são os com menor incidência de vítimas desses golpes. Isto leva em conta fraudes em cartões, clonagens ou invasão de contas bancárias.
SP líder
Existem diversos fatores que podem explicar por que São Paulo lidera o ranking de golpes digitais. Primeiramente, a capital paulista é o maior centro econômico do país, com uma grande quantidade de transações financeiras ocorrendo a todo momento. Isso cria um ambiente propício para criminosos digitais aplicarem seus golpes.
Além disso, São Paulo possui uma população extremamente diversificada, incluindo pessoas de diversas faixas etárias e condições econômicas. Este fator amplia a variedade de estratégias que podem ser usadas pelos criminosos para enganar suas vítimas.
Como se proteger?
Verificar a autenticidade de e-mails e mensagens recebidas, evitando clicar em links suspeitos.
Utilizar senhas seguras e diferentes para cada conta.
Atualizar software e aplicativos regularmente para corrigir vulnerabilidades.
Monitorar regularmente suas contas bancárias e cartões de crédito.
Fonte: O Sul