Tráfego de veículos no estado cresce 10,8% no ano

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Entre outubro e novembro de 2024, o fluxo de veículos nas rodovias do Rio Grande do Sul apresentou uma retração de 1,7%. A queda foi especialmente influenciada pela redução no tráfego de veículos pesados (-9,6%), enquanto o tráfego de veículos leves teve um pequeno aumento de 0,7%. Apesar dessa retração no curto prazo, quando comparado ao mesmo mês de 2023, o tráfego no estado ainda mostrou um crescimento de 10,8%, impulsionado pelo aumento nas viagens de veículos leves (+11,2%) e pesados (+9,2%).

Os dados são da última edição do Monitor de Tráfego nas Rodovias, levantamento realizado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com o objetivo de acompanhar o movimento de veículos desde janeiro de 2020. No acumulado de 2024, no entanto, o levantamento registra uma queda de 0,8% no fluxo agregado em relação ao mesmo período de 2023.

Essa retração é principalmente atribuída à diminuição no tráfego de veículos leves (-2,4%), embora o aumento no tráfego de veículos pesados (+4,7%) tenha ajudado a amortecer os efeitos negativos. A comparação com os últimos 12 meses também revela um recuo de 0,6%, resultado de uma queda no fluxo de veículos leves (-2,1%), contrastando com o crescimento no fluxo de veículos pesados (+4,5%).

FROTA DE VEÍCULOS

O índice também incluiu dados da frota do estado, com informações da Senatran (Secretaria Nacional de Transportes) de outubro de 2024, que apontam a existência de 8.264.596 veículos no Rio Grande do Sul, representando 6,7% da frota nacional. A frota gaúcha tem uma idade média de 19,6 anos e é composta principalmente por a

utomóveis (58,7%), motocicletas (14,9%) e caminhonetes (8,3%). Em termos de combustível, a maior parte dos veículos é movida a gasolina (45,4%), seguida por gasolina ou etanol (37,3%) e diesel (9,2%).

Esses dados refletem os desafios e as oportunidades do setor de transporte no Rio Grande do Sul, evidenciando a necessidade de adaptação às condições climáticas e aos padrões de mobilidade, enquanto a frota envelhecida continua a impactar as rodovias e a economia do estado.

Fonte: O Sul

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