Inter jogará o Gauchão com atenção máxima

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Nos gabinetes do Beira-Rio, no gramado do campo do CT Parque Gigante, em qualquer lugar, o Inter valoriza − e muito − o Campeonato Gaúcho. Não somente por causa da possibilidade de o Grêmio conquistar a taça pela oitava vez consecutiva, igualando uma marca que é exclusiva dos colorados, mas principalmente pelas necessidades do próprio clube. O Inter precisa de um título, seja ele qual for, para quebrar um jejum que dura desde 2016 e voltar ao caminho das vitórias.

Nem é preciso repetir isso no dia a dia do CT Parque Gigante. Tanto o técnico Roger Machado quanto os jogadores sabem avaliar o tamanho da importância do Gauchão dentro do contexto vivido pelo clube. Já na apresentação oficial do grupo, no começo da semana passada, o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, resumiu a situação: “A nossa primeira ambição, sem dúvida, é o Gauchão. Mas essa é uma ambição do Inter e para o Inter. Temos que reconquistar o caminho das vitórias e das alegrias para o nosso torcedor. A nossa responsabilidade é grande, mas entendemos o nosso momento”, enfatizou o dirigente.

Porém, o planejamento do Inter para o Campeonato Gaúcho não está completamente finalizado. Se o time alcançar a final, serão 12 jogos até 15 de março. Ou seja, muitos jogos em poucas semanas sem a preparação adequada, devido ao tempo escasso para a pré-temporada. Por isso, é óbvio que Roger terá que fazer preservações em alguns compromissos, principalmente nas primeiras rodadas do Gauchão.

O Inter estreia na próxima quarta-feira, contra o Guarany, em Bagé. Amanhã, por sua vez, enfrenta o primeiro amistoso da temporada, jogando contra a seleção do México, no Beira-Rio, em partida que contará com mais de 40 mil colorados no estádio. Em ambas as partidas, serão feitas alterações na escalação, mas mantendo a força da equipe. Os dirigentes reconhecem as dificuldades do Gauchão, principalmente em virtude da nova fórmula. Dois resultados negativos consecutivos podem atrapalhar os planos de chegar à fase semifinal.

Além disso, segundo as avaliações feitas pelos dirigentes, grande parte dos problemas que o Inter enfrentou em 2024 tiveram origem na surpreendente desclassificação do Gauchão, diante do Juventude, então comandado por Roger Machado. A queda tirou o ânimo e a confiança do grupo colorado, que acabou tendo um desempenho irregular no restante da temporada. A equipe só conseguiu se recuperar após a chegada de Roger.

Fonte: CP

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