Roger reconhece má fase dos atacantes e cobra mais efetividade ofensiva no Inter

Roger Machado admitiu que o Inter não fez uma boa apresentação, mas também disse que, mesmo assim, merecia uma vitória mais tranquila sobre o Maracanã, na noite desta terça-feira, no Beira-Rio. Para ele, a produção do time colorado não foi proporcional ao placar de 1 a 0 e reconheceu que a pouca efetividade dos atacantes nos últimos jogos, inclusive o de ontem, é motivo de preocupação.
“Não foi um jogo vistoso, não foi um bom jogo. Mas foi um jogo com volume, que poderia ter nos dado um resultado melhor. O time foi pouco eficiente, talvez tenha faltado competência. Mas é uma vantagem que conquistamos em casa, que poderá ser importante”, afirmou o treinador.
Ele disse que a insistência pelos cruzamentos — foram mais de 70 ao longo da partida — foi a alternativa que restou diante de um adversário muito fechado. “A gente teve o controle quase absoluto da bola. O adversário optou por marcar com cinco, seis jogadores na frente da área, impedindo que a gente acessasse pelo centro. Por isso, circulamos e acabamos cruzando muitas bolas”, afirmou.
O treinador admitiu que a baixa efetividade dos atacantes “preocupa” e que a queda no rendimento do setor ofensivo está na raiz da fase difícil do time. “Me preocupa a gente ter esse volume contra um time de hierarquia diferente da nossa e não ter a efetividade para transformar isso em gol. Mas o jogo poderia ter terminado em quatro a zero para nós. O que me preocupa é ter pouca efetividade para transformar o domínio em gol. Isso faria a gente sofrer menos nos jogos”, afirmou Roger.
Ele reconheceu que seus atacantes atravessam uma fase ruim. Citando nominalmente alguns jogadores, como Wesley e Valencia, ele confirmou que faltam gols ao Inter: “O que me preocupa é o mau momento individual dos nossos atacantes. Não vejo que o time todo não está bem. É mais um setor. Não basta não sofrer gols. Temos que balançar as redes também”.
Fonte: CP