Inter se prepara para a maratona de jogos de maio, veja gráfico com distâncias

Maio começa para o Inter com um vaticínio de novas dificuldades. Serão oito jogos em 31 dias, dos quais seis fora de Porto Alegre. Ou seja, se o time colorado atravessou abril em nítido declínio técnico e com vários jogadores lesionados, a tendência é que os problemas aumentem nas próximas semanas, colocando à prova a qualidade do grupo e também o trabalho de Roger Machado no comando da equipe. A maratona começa (ou continua) neste sábado, contra o Corinthians, na Arena Neo Química, e segue com mais três jogos longe do Beira-Rio: contra o Atlético Nacional (dia 8 de maio, em Medellín), Botafogo (dia 11, no Rio de Janeiro) e Nacional (dia 15, em Montevidéu).

“O mês de maio vai ser mais difícil do que abril, mas temos elenco e capacidade estratégica para fazer resultados fora de casa. Vai ser difícil e vamos ter que mostrar superação, mas acho que temos condições de terminar o mês de maio classificados na Copa do Brasil e na Libertadores”, afirmou, em entrevista nesta semana, o vice de futebol, José Olavo Bisol.

O dirigente ressalta outro ingrediente de dificuldade: além de muitos, os jogos serão praticamente todos decisivos. Na Libertadores, o Inter precisa conquistar pontos nos três jogos que lhe restam na primeira fase, todos em maio, para chegar às oitavas de final. A partida contra os colombianos, na próxima quinta-feira, já é quase uma disputa direta por uma das duas vagas. Depois, o calendário marca jogos contra o Nacional, fora, e, no final do mês, diante do Bahia, no Beira-Rio. Pela Copa do Brasil, o Inter vai a Fortaleza decidir a classificação, no dia 21 de maio, após vencer o Maracanã, em casa, por 1 a 0.

Só nos últimos dias, Roger Machado perdeu duas alternativas ofensivas importantes. Borré sofreu uma lesão muscular e Vitinho quebrou um dedo da mão e passará por cirurgia. Em compensação, o zagueiro Juninho voltou a ficar à disposição e Carbonero também pode voltar em breve. Ou seja, tudo indica que o técnico terá, mais do que nunca, que dosar a energia dos jogadores para levar o time inteiro até o final de maio.