𝐒𝐓𝐑 𝐚𝐯𝐚𝐥𝐢𝐚 𝐏𝐥𝐚𝐧𝐨 𝐒𝐚𝐟𝐫𝐚 𝟐𝟎𝟐𝟓/𝟐𝟎𝟐𝟔 𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚𝐜𝐚 𝐨𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐚𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tapejara e Santa Cecília do Sul, Silvério Melara, juntamente com a equipe de trabalho da entidade, fez uma avaliação do Plano Safra 2025/2026, anunciado na semana passada pelo governo federal. Ele destacou os pontos positivos e as limitações do novo plano, e as orientações aos agricultores sobre serviços e prazos importantes que envolvem o setor rural neste segundo semestre.
Segundo Melara, o Plano Safra manteve alguns parâmetros esperados pelos agricultores, como a manutenção das taxas de juros reduzidas para culturas que compõem a cesta básica. “O crédito para o cultivo de alimentos como arroz, feijão, trigo e também para a pecuária leiteira segue com taxa de 3% ao ano. Já o limite de financiamento para custeio continua em R$ 250 mil por produtor, valor considerado baixo para quem deseja financiar duas safras, por exemplo, de soja e trigo”, apontou.
De acordo com a equipe houve aumento da taxa de juros para culturas como soja que passou de 6,0% para 8% ao ano e de milho que passou de 6,0% para 6,5% ao ano. Também, orientam que há diferentes linhas de crédito com condições específicas, como o financiamento para jovens de 16 a 29 anos, com limite de R$ 35 mil e taxa de juros de 3% ao ano, com prazo de 10 anos para pagamento. Para mulheres e famílias agricultoras, o crédito pode chegar a R$ 150 mil, com condições facilitadas.
Um ponto considerado positivo foi a redução da taxa de juros para aquisição de tratores, colheitadeiras e implementos agrícolas. “Para famílias com renda de até R$ 150 mil, a taxa caiu de 5% para 2,5% ao ano. Mas o valor máximo de financiamento é de R$ 100 mil, o que limita bastante, já que uma colheitadeira nova ultrapassa R$ 1,5 milhão”, observou o presidente.
Melara reforça que o Sindicato está à disposição para elaboração dos projetos de custeio, sem custos, e informa que a liberação dos recursos nos bancos deve iniciar nos próximos dias, tão logo sejam publicadas as normativas pelas instituições financeiras.