Químico acusado de adulterar leite e derivados no Rio Grande do Sul continuará sob prisão preventiva

Por meio de decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento ao recurso que pedia a revogação da prisão preventiva de um químico industrial acusado de adulterar leite e derivados em uma fábrica no município de Taquara (Vale do Paranhana). O mesmo vale para sua esposa, acusada de envolvimento no crime.
O profissional havia sido absolvido em processo similar há 20 anos, mas com impedimento de atuar na área. Conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), ele integrava um esquema que adulterava produtos lácteos vencidos, adicionando substâncias para mascarar a deterioração e colocando em risco a saúde pública.
Conhecido por apelidos como “Alquimista” e “Mago do Leite”, ele é apontado como responsável por também elaborar formulações para que as substâncias usadas nos alimentos impróprios não fossem detectadas em análises de laboratório. Seus contrantes eram empresas envolvidas em fraudes desse tipo.
O MPRS afirma que, em decorrência da proibição de trabalhar com laticínios, o químico teria aberto uma outra empresa em nome da esposa, para mascarar sua atuação.
Fonte: O Sul