Inter: déficit tem queda significativa no primeiro semestre, mas segue alto

Ainda não são números alvissareiros, mas o esforço da atual gestão para equilibrar as contas começa a apresentar resultados. No primeiro semestre de 2025, o clube apresentou um déficit de R$ 27 milhões. O valor continua elevado, é verdade, mas representa uma queda expressiva em relação aos R$ 120 milhões negativos registrados no mesmo período do ano passado. O Correio do Povo procurou os dirigentes para avaliar os números, mas, alegando respeito ao Conselho Deliberativo, eles preferiram não se manifestar.
De fato, o Inter conseguiu melhorar seus resultados nos primeiros seis meses do ano devido a um trabalho voltado ao aumento das receitas, principalmente com direitos de TV e patrocínios, e à contenção de gastos, sobretudo no futebol. Apesar de ter contratado oito reforços no primeiro semestre — além de mais três na última janela —, foram jogadores, em geral, mais baratos do que aqueles que desembarcaram em 2024.
Outro aspecto fundamental para os números negativos no ano passado foi a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul – e o Inter – em maio do ano passado. O Beira-Rio foi alagado, o CT Parque Gigante destruído e os jogos ficaram paralisados por um mês. Quando retomados, ocorreram inicialmente fora do estádio, que passava por reformas. Oficialmente, o clube estimou em R$ 90 milhões os prejuízos causados pelas enchentes, valor que inclui não apenas os custos das obras, mas também a perda de receitas com associados e premiações.
Por isso, o Inter encerrou 2024 com um déficit de R$ 34,4 milhões. Para este ano, o plano é audacioso e prevê inclusive o abatimento de parte da dívida, que chegou a cerca de R$ 850 milhões no fim do ano passado. De acordo com o orçamento apresentado e aprovado pelo Conselho Deliberativo, a meta é arrecadar R$ 636 milhões em receitas. Para isso, porém, será necessário obter pelo menos R$ 160 milhões com a venda de jogadores até dezembro. Até agora, com a negociação de Wesley para o Al-Rayyan, do Catar, nesta semana, cerca de dois terços da meta já foram alcançados.
De fato, o Inter conseguiu melhorar seus resultados nos primeiros seis meses do ano devido a um trabalho voltado ao aumento das receitas, principalmente com direitos de TV e patrocínios, e à contenção de gastos, sobretudo no futebol. Apesar de ter contratado oito reforços no primeiro semestre — além de mais três na última janela —, foram jogadores, em geral, mais baratos do que aqueles que desembarcaram em 2024.
Outro aspecto fundamental para os números negativos no ano passado foi a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul – e o Inter – em maio do ano passado. O Beira-Rio foi alagado, o CT Parque Gigante destruído e os jogos ficaram paralisados por um mês. Quando retomados, ocorreram inicialmente fora do estádio, que passava por reformas. Oficialmente, o clube estimou em R$ 90 milhões os prejuízos causados pelas enchentes, valor que inclui não apenas os custos das obras, mas também a perda de receitas com associados e premiações.Por isso, o Inter encerrou 2024 com um déficit de R$ 34,4 milhões. Para este ano, o plano é audacioso e prevê inclusive o abatimento de parte da dívida, que chegou a cerca de R$ 850 milhões no fim do ano passado. De acordo com o orçamento apresentado e aprovado pelo Conselho Deliberativo, a meta é arrecadar R$ 636 milhões em receitas. Para isso, porém, será necessário obter pelo menos R$ 160 milhões com a venda de jogadores até dezembro. Até agora, com a negociação de Wesley para o Al-Rayyan, do Catar, nesta semana, cerca de dois terços da meta já foram alcançados.
Fonte: CP