Quase 80% dos brasileiros iniciaram 2023 com dívidas, segundo a Confederação Nacional do Comércio; saiba como o endividamento da população afeta o voto
Taxa Selic, variação cambial, superávit comercial, reservas internacionais, além de diversas outras terminologias que inundam o eleitor brasileiro sobre a situação econômica do País parecem grego aos ouvidos de quem apenas tem a missão do dia para resolver. O brasileiro comum está cada vez mais endividado e só quer saber do básico para poder sobreviver e passar pelas dificuldades do cotidiano. Talvez por isso, a sensação de melhora econômica parece muito mais crível aos olhos populares do que grandes mudanças estruturantes na política econômica.
Quase 80% dos brasileiros – quatro em cada cinco pessoas – iniciaram 2023 com dívidas, segundo a Confederação Nacional do Comércio. É um marco, que coloca o Brasil entre as dez nações com a população mais endividada do mundo. O valor da dívida média do brasileiro é quatro vezes um salário mínimo. Em pesquisa divulgada pela Genial/Quaest, 31% dos entrevistados assumiram ter dívidas, índice que aumenta na população de menor renda, que recebe até R$ 2.640 mensais.
FONTE: O SUL.