Lula chega ao Cairo para discutir guerra e assinar acordo de bioenergia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Cairo, capital do Egito, pouco antes das 4h (horário de Brasília) desta quarta-feira (14). O Itamaraty informou que, durante a viagem ao Egito, Lula irá discutir com o presidente egípcio Abdel Fatah Al-Sisi a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, além de assinar um acordo na área de bioenergia.

Lula decolou em direção ao Egito por volta das 14h20min de terça. A agenda oficial na cidade prevê compromissos públicos somente na nesta quinta-feira (15).

Este é o segundo giro de Lula por países da África desde que tomou posse como presidente da República. No ano passado, Lula passou por África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe. Nesta nova rodada de viagens, o presidente passará por Egito e Etiópia.

Na campanha eleitoral de 2022, Lula colocou entre as diretrizes do programa de governo a previsão de, se eleito, “reconstruir” as relações entre o Brasil e países africanos. Antecessor de Lula, Jair Bolsonaro não visitou países africanos durante o seu mandato (2019-2022).

Naquele ano, antes mesmo de ter tomado posse e na condição de presidente eleito, Lula esteve no Egito, a convite do governo local, para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Egito

Segundo o Itamaraty, a agenda de Lula no Cairo, prevê duas reuniões com Al-Sisi, das quais uma privada e uma ampliada.

Em comunicado divulgado à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores informou que os dois presidentes discutirão nos encontros as mudanças climáticas e a guerra entre Israel e o Hamas.

A guerra começou em outubro do ano passado, após o grupo terrorista atacar Israel. Milhares de pessoas morreram na região. Desde que o conflito começou, o Brasil repatriou cerca de 1,5 mil cidadãos que estavam na região de conflito e pediram ajuda ao governo para retornar ao país.

Etiópia

No segundo destino da viagem, Lula deverá ter reuniões com autoridades locais e participar da Assembleia da União Africana. O grupo passou a integrar o G20, obtendo o mesmo status da União Europeia junto à entidade.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o discurso do presidente ainda não está finalizado, mas Lula deverá reforçar as oportunidades de cooperação entre os países africanos e o Brasil, acrescentando que, durante a presidência brasileira do G20, os três eixos centrais do grupo são: inclusão social com combate à fome e à pobreza; desenvolvimento sustentável e transição energética; e reforma da governança global.

fonte/; o sul

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