Fora da seleção, Valencia tem chances de jogar o segundo jogo da semifinal

A questão é de perspectiva, mas há uma lógica, dada a origem da incerteza. Antes convocado para defender o seu país, Enner Valencia tinha uma pequena chance de atuar no jogo de volta da semifinal do Gauchão. Desconvocado ontem da seleção do Equador por lesão no tornozelo, o centroavante vê agora crescer a possibilidade de vestir a camisa 13 do Inter no dia 25, no Beira-Rio, no segundo jogo da semifinal contra o Juventude.

Na agenda original, o goleador do time na temporada com seis gols seria obrigado a um sacrifício para encarar o Juventude. Isso porque os dois amistosos, contra Guatemala e Itália, serão nos Estados Unidos, sendo o segundo deles, na noite anterior à decisão em Porto Alegre. Ou seja, ele entraria em campo com pouco mais de 24 horas entre um jogo e outro. Tanto que o clube havia preparado uma logística para acelerar o retorno, algo que não será mais necessário agora, com a desconvocação confirmada ontem. “Além de usar a faixa de capitão entre os Guerreiros Tricolores comandados pelo diretor técnico espanhol Félix Sánchez Bas, é o artilheiro da história da Seleção” lamentou o site equatoriano Futebolecuado.

Se a ausência no período tem consequências por lá, por aqui a preocupação se explica pela contribuição do atacante. Na temporada, Valencia atuou 11 vezes marcando seis gols, sendo quatro pelo estadual e os dois na Copa do Brasil. Sua presença no ataque é considerada essencial não somente pela referência que representa, mas pela capacidade de criar sozinho chances de gol.

Eduardo Coudet concedeu dois dias de folga ao grupo de jogadores, à exceção daqueles em tratamento. É o caso de Valencia, que “será reavaliado diariamente” conforme nota divulgada pelo Inter ontem. No texto não foi dado um prazo de recuperação, mas a incerteza sobre o seu aproveitamento diminuiu ao ficar de fora dos amistosos pelo Equador.

Fonte: CP